Capítulo 13 — A chuva serôdia
A obra do Espírito Santo é comparada à chuva
“E fará descer a chuva, a temporã e a serôdia.” No Oriente a
chuva temporã cai no tempo da semeadura. Ela é necessária, para
que a semente possa germinar. Sob a influência de fertilizantes
aguaceiros, brota o tenro rebento. Caindo perto do fim da estação, a
chuva serôdia amadurece o grão, e o prepara para a foice. O Senhor
emprega essas operações da Natureza para representar a obra do
Espírito Santo. Ver
Zacarias 10:1
;
Oseias 6:3
;
Joel 2:23-28
.
Como o orvalho e a chuva são dados primeiro para fazer com
que a semente germine, e então para amadurecer a colheita, assim é
dado o Espírito Santo para levar avante, de um estágio para outro,
o processo de crescimento espiritual. O amadurecimento do grão
representa a terminação do trabalho da graça de Deus na alma.
Pelo poder do Espírito Santo deve a imagem moral de Deus ser
aperfeiçoada no caráter. Devemos ser completamente transformados
à semelhança de Cristo.
A chuva serôdia, amadurecendo a seara da Terra, representa
a graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do
homem. Mas a menos que a chuva temporã haja caído, não haverá
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vida; a ramagem verde não brotará. Se a chuva temporã não fizer
seu trabalho, a serôdia não desenvolverá a semente até a perfeição.
—
Testemunhos para Ministros e Obreiros Evangélicos, 506
.
A chuva temporã veio em 31 d.c., no Pentecostes
Em obediência à ordem de Cristo, esperaram em Jerusalém o
cumprimento da promessa do Pai — o derramamento do Espírito.
Não esperaram ociosos. Diz o registro que “estavam sempre no
templo, louvando e bendizendo a Deus”. —
Nos Lugares Celestiais,
24.53
. ...
Ao esperarem os discípulos pelo cumprimento da promessa,
humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram
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